segunda-feira, 28 de março de 2011

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA – FESTIVAL DE LITERATURA E MÍDIA DIGITAL

MOSTRA DE CINEMA E LITERATURA (sessões de 1h em 1h)
29-03-11: 9 às 18;
31-03-11:9 às 18h

 REFÉM, tempo: 2min. 15seg.

Filmagem e edição: Luna Silva Matos/ Poema: James Martins/ Colaboração: Leo Resende.
Sinopse: Vídeo-poema Refém, homônimo ao poema de James Martins, poeta soteropolitano.
Sobre  a realizadora:  nascida em Jacobina, interior da Bahia, onde viveu seus primeiros quinze anos e esteve sempre em contato com a arte feita por seus pais, ele artista plástico e diretor de teatro e ela, professora de História, Artes Cênicas e artesã. Formada em Ciências Sociais, hoje, aos 25 anos, mora em Recife, estuda e trabalha artes visuais e Antropologia Visual



Matinê

Sinopse: Numa tarde ensolarada crianças brincam, jogam bola, tomam banho de rio e são naturalmente registradas.
O vídeo intitulado Matinê, tem duração de 5 minutos e 58 segundos, foi produzido pela AVACALHA produtora independente e filmado em 2008 na praia de Maracaípe, Ipojuca-PE.
Filmagem: Luna Silva Matos
Montagem: Plínio D'Angellis
Áudio: Bonobo
Direção de arte: Leo Resende
Produção: Avacalha produtora independente
AURORA FILMES



A Partida

 Sinopse:  O filme “A Partida”, da cineasta Sandra Ribeiro, é baseado no conto “A Partida” do escritor pernambucano Osman Lins, que se consagrou como um dos maiores escritores da literatura contemporânea brasileira. Publicado em 1957 no livro “Os Gestos”, é inspirado na própria história de Osman. Este conto foi republicado no ano de 2000 no livro os 100 Melhores Contos do Século de Ivo Moriconi. Um Velho ilhado na cidade grande, que vê o mundo da janela de seu apartamento. Viajando na lembrança, volta ao interior de Pernambuco quando, ainda jovem, não sonhava com outra coisa senão partir. Isso significa romper com a avó, que é a sua raiz nesse fim de mundo.
Roteiro e direção: Sandra Ribeiro.
Direção de fotografia: Jorge Monclair
Elenco: Geninha da Rosa Borges, Paulo Autran e Marcelo Lacerda
Trilha sonora: Cussy de Almeida

Ossos do ofício

Sinopse: Ismael, marceneiro desempregado e pai de dois filhos, que sobrevive catando lixo para amenizar a situação de miséria em que vive junto a sua família. A realidade se complica ainda mais, quando ele se vê só, abandonado por sua esposa, que fugira deixando-lhe as crianças. Profissional habilidoso,porém frustrado, arranca as portas do barraco onde mora e constrói ataúdes para sepultar vidas e a esperança esquecida naquele lugar. O curta metragem baseado no conto “O Artesão I” do escritor, Raimundo Carrero, que foi selecionado para Mostra Competitiva de Curtas do Cine PE 2010.
Roteiro e montagem: coletivo dos alunos da Aurora Filmes
Fotografia: Marcos Aurélio 
Som Direto: Xisto Ramos, Ricardo Arruda
Produção: Juliana Verçoza, Ricardo Arruda, Yuri Serbedzija, Camila Rocha
Música: Artesão
Trilha Sonora: Franklin Amorim e Ricardo Arruda
Produtor Executivo: Ivanildo Silva
Direção de Arte: Xisto Ramos, Evandro Viana

Isósceles

Sinopse:  Baseado em contos SHOE e Alma Gêmea do Escritor Fernando Farias, o curta Isósceles narra a História de três personagens que estão interligados por seus relacionamentos. Sandoval, separado de sua esposa vive solitário; Adalgisa, ex-esposa de Sandoval que vive feliz graças a um novo relacionamento e Ana Rita que conhece Sandoval e lhe dá esperanças de sair da depressão.
Diretor:  Roberto Jaffier, Ricardo Wanderley e Gibran Khalil
Roteiro e montagem: Coletivo dos alunos da Aurora Filmes
Fotografia:   Wilder Ivo Xavier,
Direção de Arte:  Ana Paula Velanga, Rebeca Venice e Fátima Costa.
Trilha Musical: Gustavo Arruda. Chris Berenguer, Wilder Ivo Xavier, Davi Paes,
Figurino:  Fátima Costa
Elenco: Ricardo Wanderley, Normando Roberto, Maria Cristina Siqueira, Fátima Costa.
Maquiagem: Ana Paula Velanga


EXPOSIÇÃO  [desvirtual provisório] – Wellington de Melo
O processo de fragmentação da realidade parece ser a marca da pós-modernidade. O homem agora se converte em um ser sem face, a individuação parece cada vez mais um processo de cultura de massa, a mecanização dá lugar à informatização e virtualização das relações. É com esse transfundo que a instalação [desvirtual provisório] dialoga: do homem-m@quina, convertido em processo, um constructo conceitual vazio de sentido e vontade. Criada por Wellington de Melo e apresentada pela primeira vez durante a Fliporto 2008, [desvirtual provisório] coloca em discussão quanto do homem é máquina e quanto da máquina são resquícios de nossa humanidade. A obra é uma reverberação do livro homônimo do autor, publicado em 2008 pela editora Canal6, Bauru/São Paulo.
A instalação [desvirtual provisório] se compõe de um quadro inacabado a óleo, unido por fitas de cetim com fragmentos de poemas escritos a um constructo de sucata eletrônica, uma TV em estática, plantas mortas e objetos que representam a presença humana. A cada apresentação os objetos mudam e os espectadores são incetivados a mudar a posição dos objetos, que são iluminados por luz negra em uma sala escura.

LANÇAMENTO DE LIVROS:Noites de autógrafos com diversos autores: 29 e 31-03-11: 18h
30-03-11: 11h - Lançamento de livros: UBE-PE - Jacques Ribembom (org.), Lúcia Cardoso (Luzes do Zodíaco), Edvaldo Bronzeado (A mão e a Pedra)
18h: -Lançamento de livros: Artur Rogério e escritores UBE-PE: Genicleide Lima (Um Segredo em um Sonho), Patriotino Aguiar (Reflexões do Conhecimento e da Razão) e Rosa Lia Dinelli (Enquanto os Sinos Plangem)
PERFIL DO ARTISTAWELLINGTON DE MELO - é escritor, professor e produtor. Licenciado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco, publicou O diálogo das coisas (2007, Ed. Universitária, Recife) e [desvirtual provisório] (2008, Ed. Canal6, Bauru/São Paulo) e o peso do medo 30 poemas em fúria (2010, Paés, Recife). Recebeu menção honrosa no Prêmio Nacional Mendonça Júnior de Crônica e Poesia (2007) com o poema “Casa” e foi um dos ganhadores 12º Concurso de Poesia da Biblioteca Popular de Afogados, sendo editado na Coletânea de Poemas deste concurso, organizada pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Ficou em 2º lugar na Recitata 2010, concurso de recitação promovido pela Prefeitura do Recife. Organizou com Lucila Nogueira (UFPE) e traduziu ao espanhol a edição de A musa roubada (2007, CEPE, Recife), livro de poemas inéditos a partir dos manuscritos da poetisa da Geração 65, Terêza Tenório. Organizou e traduziu, juntamente com Lucila Nogueira e Juan Pablo Martín a antologia Ventos do povo, com poemas de Miguel Hernández (2010, Instituto Cervantes, Recife). Organizou com o grupo Urros Masculinos o Sarapateliterário — leilão de manuscritos de escritores em Pernambuco e a FreePorto, Festa literária do Recife. Organizou também com o grupo a antologia Tudo aqui fora escrito, tudo fora escrito ali (2009, Paés, Recife), com 10 novos autores que produzem em Pernambuco. É idealizador e coordenador geral do projeto Laboratório, talk show que acontece no Teatro Hermilo Borba Filho.

Um comentário:

  1. Este festival proporcionará certificado de carga horária para faculdade??

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