quinta-feira, 31 de março de 2011

Vencedores do Concurso de Poesia

A COMISSÃO JULGADORA do Concurso de Poesia LUCILA NOGUEIRA, do Festival de Literatura e Mídia Digital (FLMD) tem a satisfação de convidar os autores dos seguintes poemas para a entrega da premiação nesta quinta-feira, 31, as 19h, no CENTRO CULTURAL CORREIOS:

Eis os vencedores:


LÓRI - Ana Lúcia Orleasns - Colégio de Aplicação UFPE

MEDO - Julio ferreira de souza neto - Escola Pastor Jose florêncio

VENTO - Eduardo Berenger - Escola Professor Fernando Mota

VULGARIDADE INSCONTANTE - Sahara Higino- Escola Luiz Delgado

O POETA NÃO LEVA, ELE DEIXA... - Alessandra Brander-  Escola Sylvio Rabelo


A premiação consiste de:

1- Medalha;
2- Certificado;
3- Cesta de livros.


O poeta não leva, ele deixa...

Alessandra Brander-  Escola Sylvio Rabelo


A vida do poeta é doar e expressar o amor em forma de poesia.

Ele constrói história e deixa sua marca bem presente no nosso coração.

O poeta não leva, ele deixa vida, paz e sinceridade para os que buscam nele.

O poeta não leva nada da vida, porque ele é a própria essência do que faz perante a vida

universal da poesia.

Ele faz o que sente pra que não falte o poema do amor para aqueles que acreditam no

levantar das palavras que não podem ser lavadas pelo vento...

O poeta não leva a morte apesar de morrer.

Ele deixa a vida registrada como prova da sua existência nas suas poesias.

O poeta não leva, ele deixa...

O silêncio doce de cada poesia fazendo a alma sorrir todos os dias.

Amore.


Vulgaridade Inconstante

Sahara Higino- Escola Luiz Delgado


Perdoa.
Esse meu corpo inquieto,
Esses olhos que devoram outros alguéns,
A essa meu libido ardente.
Perdoa!
Perdoa essa boca quente,
Esse sangue indecente,
Essas mãos calientes.
Perdoa!
Essa respiração ofegante,
Que quase por um instante
Me faz entrar em um estado compulsivo e maníaco
De gozo e prazer .
Porém, há muito que eles não sabem...
As princesas dos contos de fada,
São sujas e vulgares.
E comigo não seria diferente .
Viver entre delírios e pecados (LUXÚRIA).
Perdoa!
Embora a ti eu não só pertença,
Esse coração (meu coração)
Medroso e vadio,
Esse sim, esse sim é só teu .
Perdoa esse coração prostituto .
Perdoa!

- Deitar com estranhos me traz momentos de prazer.
E entre lençóis manchados e pensamentos devassos,
É em tua respiração e no toque singelo de suas maõs, volto ...
A sentir-me pura, limpa ...
Como a menina de outrora que sentada ao banco da praça
Sorria ao te ver chegar .


Medo

Julio ferreira de Souza Neto - Escola Pastor Jose Florêncio


Do trabalho me vem o dinheiro
Que também é um regozijo
Porém está vindo em primeiro
Ocupando-me o dia inteiro
E pouco redijo

E tenho medo de não escrever
E o sono eu ir perdendo
E viver sem viver
E os meus olhos possam ver
O poeta se desfazendo

Viveria sem sentido
Vagando na madrugada
O propósito estaria caído
E o meu corpo mal vivido
Nem sairia do nada
No vazio andaria
Sem nada do meu ser
E em tudo perderia
Não só à noite, mas também o dia
Se eu não viesse a escrever

 

Lóri

Ana Lúcia Orleasns - Colégio de Aplicação UFPE

Chegou e viu o prato.
Era só prato, mais nada.
Redondo, preto.
Chegou e viu o prato.
Antes flor e prato,
agora
prato
pra tirar o prato praticamente praticou dor
dor avante ainda amava Lóri

Lóri era flor, agora sem prato,
despedaçada no chão.
a
      três 
               andares
e debaixo de um céu preto preto (feito o prato)
ela era o que se via com dificuldade

É que
Lóri era flor, agora sem prato,
despedaçada no chão.

A terra pesada não a salvou
de tal trágico destino de morrer como gente
(Havia morrido Lóri?)

Quando vento ventou
terra disse: fica!
Prato disse: vai!


Mas Lóri se apaixonou pelo vento
Abriu sua flor antes fechada
Esticou seu caule antes morto
Fez-se em mil pedaços cor-de-própria-pele

e deu-se ao  v e n t o
disse que a levasse
"Não meu bem, morrerás em menos de quatro"
"Morreria até em três por ti"

Mais vale três contigo a me transpassar
num misto de suave e dolor
do que por mil anos me guardar 
em todos os botões de flor

Lóri rimava pobre
porque isso é o que se faz quando está apaixonado:
rima-se pobre.

Desde aquele dia não mais quis saber de lugar certo
o vento, pra não matar
porque descobriu que matar amando
é mais que viver a vida inteira
Mas morrer de amor era melhor ainda.

Lóri era flor, agora sem prato
despedaçada no chão.


Vento

Eduardo Berenger - Escola Professor Fernando Mota


Os pêlos se eriçavam...
Os cabelos se tornavam informes...
A barba umedecia...
Era o vento

O rosto se refrescava...
O coração palpitava...
As mãos eram desatadas...
Era o vento

O drama se fazia...
A fogueira se aquecia...
Era o vento

As maças caiam...
Sentimentos explodiam...
Era o vento

segunda-feira, 28 de março de 2011

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA – FESTIVAL DE LITERATURA E MÍDIA DIGITAL

MOSTRA DE CINEMA E LITERATURA (sessões de 1h em 1h)
29-03-11: 9 às 18;
31-03-11:9 às 18h

 REFÉM, tempo: 2min. 15seg.

Filmagem e edição: Luna Silva Matos/ Poema: James Martins/ Colaboração: Leo Resende.
Sinopse: Vídeo-poema Refém, homônimo ao poema de James Martins, poeta soteropolitano.
Sobre  a realizadora:  nascida em Jacobina, interior da Bahia, onde viveu seus primeiros quinze anos e esteve sempre em contato com a arte feita por seus pais, ele artista plástico e diretor de teatro e ela, professora de História, Artes Cênicas e artesã. Formada em Ciências Sociais, hoje, aos 25 anos, mora em Recife, estuda e trabalha artes visuais e Antropologia Visual



Matinê

Sinopse: Numa tarde ensolarada crianças brincam, jogam bola, tomam banho de rio e são naturalmente registradas.
O vídeo intitulado Matinê, tem duração de 5 minutos e 58 segundos, foi produzido pela AVACALHA produtora independente e filmado em 2008 na praia de Maracaípe, Ipojuca-PE.
Filmagem: Luna Silva Matos
Montagem: Plínio D'Angellis
Áudio: Bonobo
Direção de arte: Leo Resende
Produção: Avacalha produtora independente
AURORA FILMES



A Partida

 Sinopse:  O filme “A Partida”, da cineasta Sandra Ribeiro, é baseado no conto “A Partida” do escritor pernambucano Osman Lins, que se consagrou como um dos maiores escritores da literatura contemporânea brasileira. Publicado em 1957 no livro “Os Gestos”, é inspirado na própria história de Osman. Este conto foi republicado no ano de 2000 no livro os 100 Melhores Contos do Século de Ivo Moriconi. Um Velho ilhado na cidade grande, que vê o mundo da janela de seu apartamento. Viajando na lembrança, volta ao interior de Pernambuco quando, ainda jovem, não sonhava com outra coisa senão partir. Isso significa romper com a avó, que é a sua raiz nesse fim de mundo.
Roteiro e direção: Sandra Ribeiro.
Direção de fotografia: Jorge Monclair
Elenco: Geninha da Rosa Borges, Paulo Autran e Marcelo Lacerda
Trilha sonora: Cussy de Almeida

Ossos do ofício

Sinopse: Ismael, marceneiro desempregado e pai de dois filhos, que sobrevive catando lixo para amenizar a situação de miséria em que vive junto a sua família. A realidade se complica ainda mais, quando ele se vê só, abandonado por sua esposa, que fugira deixando-lhe as crianças. Profissional habilidoso,porém frustrado, arranca as portas do barraco onde mora e constrói ataúdes para sepultar vidas e a esperança esquecida naquele lugar. O curta metragem baseado no conto “O Artesão I” do escritor, Raimundo Carrero, que foi selecionado para Mostra Competitiva de Curtas do Cine PE 2010.
Roteiro e montagem: coletivo dos alunos da Aurora Filmes
Fotografia: Marcos Aurélio 
Som Direto: Xisto Ramos, Ricardo Arruda
Produção: Juliana Verçoza, Ricardo Arruda, Yuri Serbedzija, Camila Rocha
Música: Artesão
Trilha Sonora: Franklin Amorim e Ricardo Arruda
Produtor Executivo: Ivanildo Silva
Direção de Arte: Xisto Ramos, Evandro Viana

Isósceles

Sinopse:  Baseado em contos SHOE e Alma Gêmea do Escritor Fernando Farias, o curta Isósceles narra a História de três personagens que estão interligados por seus relacionamentos. Sandoval, separado de sua esposa vive solitário; Adalgisa, ex-esposa de Sandoval que vive feliz graças a um novo relacionamento e Ana Rita que conhece Sandoval e lhe dá esperanças de sair da depressão.
Diretor:  Roberto Jaffier, Ricardo Wanderley e Gibran Khalil
Roteiro e montagem: Coletivo dos alunos da Aurora Filmes
Fotografia:   Wilder Ivo Xavier,
Direção de Arte:  Ana Paula Velanga, Rebeca Venice e Fátima Costa.
Trilha Musical: Gustavo Arruda. Chris Berenguer, Wilder Ivo Xavier, Davi Paes,
Figurino:  Fátima Costa
Elenco: Ricardo Wanderley, Normando Roberto, Maria Cristina Siqueira, Fátima Costa.
Maquiagem: Ana Paula Velanga


EXPOSIÇÃO  [desvirtual provisório] – Wellington de Melo
O processo de fragmentação da realidade parece ser a marca da pós-modernidade. O homem agora se converte em um ser sem face, a individuação parece cada vez mais um processo de cultura de massa, a mecanização dá lugar à informatização e virtualização das relações. É com esse transfundo que a instalação [desvirtual provisório] dialoga: do homem-m@quina, convertido em processo, um constructo conceitual vazio de sentido e vontade. Criada por Wellington de Melo e apresentada pela primeira vez durante a Fliporto 2008, [desvirtual provisório] coloca em discussão quanto do homem é máquina e quanto da máquina são resquícios de nossa humanidade. A obra é uma reverberação do livro homônimo do autor, publicado em 2008 pela editora Canal6, Bauru/São Paulo.
A instalação [desvirtual provisório] se compõe de um quadro inacabado a óleo, unido por fitas de cetim com fragmentos de poemas escritos a um constructo de sucata eletrônica, uma TV em estática, plantas mortas e objetos que representam a presença humana. A cada apresentação os objetos mudam e os espectadores são incetivados a mudar a posição dos objetos, que são iluminados por luz negra em uma sala escura.

LANÇAMENTO DE LIVROS:Noites de autógrafos com diversos autores: 29 e 31-03-11: 18h
30-03-11: 11h - Lançamento de livros: UBE-PE - Jacques Ribembom (org.), Lúcia Cardoso (Luzes do Zodíaco), Edvaldo Bronzeado (A mão e a Pedra)
18h: -Lançamento de livros: Artur Rogério e escritores UBE-PE: Genicleide Lima (Um Segredo em um Sonho), Patriotino Aguiar (Reflexões do Conhecimento e da Razão) e Rosa Lia Dinelli (Enquanto os Sinos Plangem)
PERFIL DO ARTISTAWELLINGTON DE MELO - é escritor, professor e produtor. Licenciado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco, publicou O diálogo das coisas (2007, Ed. Universitária, Recife) e [desvirtual provisório] (2008, Ed. Canal6, Bauru/São Paulo) e o peso do medo 30 poemas em fúria (2010, Paés, Recife). Recebeu menção honrosa no Prêmio Nacional Mendonça Júnior de Crônica e Poesia (2007) com o poema “Casa” e foi um dos ganhadores 12º Concurso de Poesia da Biblioteca Popular de Afogados, sendo editado na Coletânea de Poemas deste concurso, organizada pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Ficou em 2º lugar na Recitata 2010, concurso de recitação promovido pela Prefeitura do Recife. Organizou com Lucila Nogueira (UFPE) e traduziu ao espanhol a edição de A musa roubada (2007, CEPE, Recife), livro de poemas inéditos a partir dos manuscritos da poetisa da Geração 65, Terêza Tenório. Organizou e traduziu, juntamente com Lucila Nogueira e Juan Pablo Martín a antologia Ventos do povo, com poemas de Miguel Hernández (2010, Instituto Cervantes, Recife). Organizou com o grupo Urros Masculinos o Sarapateliterário — leilão de manuscritos de escritores em Pernambuco e a FreePorto, Festa literária do Recife. Organizou também com o grupo a antologia Tudo aqui fora escrito, tudo fora escrito ali (2009, Paés, Recife), com 10 novos autores que produzem em Pernambuco. É idealizador e coordenador geral do projeto Laboratório, talk show que acontece no Teatro Hermilo Borba Filho.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Poeta Ramon Mello é presença certa no Festival

O poeta Ramon Mello  é um dos destaques do Festival de Literatura e Mídia Digital que acontece entre os dias 29 e 30 de março, no Centro Cultural dos Correios, bairro do Recife. Nascido em Araruama/RJ, em 1984, Ramon além de poeta também é jornalista. Repórter do site Saraiva Conteúdo, desde 2009. Colaborador do Portal Literal, Portal Cultura.rj e Prosa & Verso. Organizador de Escolhas (Língua Geral, 2009) - autobiografia intelectual da professora Heloisa Buarque de Hollanda. Pesquisador e coorganizador de Enter, Antologia Digital. Responsável pela obra do poeta Rodrigo de Souza Leão, falecido em 2009. Participou das antologias Como se não houvesse amanhã – 20 contos inspirados em letras da Legião Urbana (Record, 2010) e Rio-Haiti, 101 histórias (Garimpo Editorial, 2010). É autor do livro de poemas Vinis mofados (Língua Geral, 2009). Mantém os blogs Sorriso do Gato de Alice e Letras - Saraiva Conteúdo.

Festival presta homenagem aos poetas Ângelo Monteiro e Lucila Nogueira

Durante sua programação, o Festival de Literatura e Mídia Digital prestará homenagem aos poetas Ângelo Monteiro e Lucila Nogueira.


Lucila Nogueira (Rio de Janeiro, 30 de março de 1950) é uma escritora brasileira. De origem luso-galega, leia-se Régua e Padrón, tem vinte e dois livros de poesia publicados e cinco de ensaio, além de muitos artigos em livros, revistas impressas e online.Essa autora brasileira nascida no Rio de Janeiro e radicada no Recife está a ver reunidos, em volume único, os livros Ainadamar, Ilaiana, Imilce e Amaya, a chamada tetralogia ibérica, que constitui um diálogo intercultural realizado a partir das suas raízes galegas, lusitanas e brasileiras.

Além de experiente poeta com vários livros publicados, possui nove sites; é assídua das redes sociais (orkut, facebook e twitter), inclusive as notícias q veicula têm repercussão  na mídia, influenciando pautas. É moderadora de diversas listas de e-ails. Escreve para revistas on-line, como a Agulha.Além disso, incentiva os alunos da UFPE a escrever resenhas literárias em blogs ou abrir seus próprios, inclusive passa essas tarefas como provas de avaliação.Promove, anualmente, um Encontro de Estudos Literários Contemporâneos , com ênfase na literatura de autores jovens.









Já Ângelo Monteiro (Penedo, 21 de junho de 1942) é um poeta e filósofo brasileiro. Foi professor de Estética e de Filosofia da Arte na Universidade Federal de
Pernambuco. É tido pelo filósofo Olavo de Carvalho como um dos maiores intelectuais brasileiros em atividade.

Profesor aposentado de filosofia da UFPE, possui orkut e um site (www.icones.com.br/angelo). além disso, é aberto e generoso para com os jovens escritores, que sempre pedem orientações para ele sobre poesia.

terça-feira, 15 de março de 2011

Heloísa Buarque de Holanda participa do Festival

Ela, ensaísta, escritora, editora, crítica literária e pesquisadora brasileira.
É também professora titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ) e da Biblioteca Virtual de Estudos Culturais (Prossiga/CNPq) e diretora da Aeroplano Editora Consultoria Ltda. Foi também diretora da editora da UFRJ e do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.

Foi a organizadora do livro "26 Poetas Hoje", lançado em 1975, que reúne 26 poetas da geração mimeógrafo, ou "poesia marginal".

Heloísa Buarque de Hollanda participará do festival, lançando livro na terça-feira (29), e na quinta-feira (31) faz palestra sobre Como organizar uma antologia virtual?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Festival recebe o escritor José Rezende Jr.

José Rezende Jr. é atração do Festival de Literatura e Mídia Digital

José Rezende Jr. ganhou o Jabuti 2010 de Melhor Livro de Contos com "Eu perguntei pro velho se ele queria morrer (e outras estórias de amor)". O novo livro, "estórias mínimas", reúne microcontos do tamanho do twitter (até 140 caracteres) publicados na revista eletrônica Terra Magazine. Nascido na internet, estórias mínimas" se prepara para voltar às origens, em formato digital, pela editora 7Letras. O livro de estréia, "A Mulher-Gorila e outros demônios", esgotado na versão em papel, está disponível para download no site www.joserezendejr.jor.br/   
Ele participa de um bate-papo literário, na quarta-feira (30), das 18 às 20h.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Sobre o Festival de Literatura e Mídia


FESTIVAL LITERATURA E MÍDIA DIGITAL

Com o advento das comunicações digitais ou mesmo tecnologias que proporcionam maior acesso às publicações (as gráficas rápidas) estão se constituindo num espaço democrático de fruição literária onde os escritores, jovens ou não,conseguem publicar seus trabalhos. As poucas experiências neste sentido já realizadas proporcionaram, com o advento das novas tecnologias, maiores facilidades de produção e difusão cultural, interferindo diretamente no acesso do escritor a novos mercados e a novas ferramentas de divulgação de suas obras,via novas mídias.Embora a inclusão digital seja insuficiente, muitos jovens autores,já conseguem,através de lan houses ou internet gratuita em escolas e espaços digitais que permitem o acesso à novas produções literárias e mesmo a publicação de suas obras.

O FESTIVAL DE LITERATURA E MÍDIA DIGITAL é um evento pensado para refletir a interface entre as novas mídias (redes sociais, blogs e sites literários) com a literatura e a consequente democratização e acesso para a maior parte do público leitor e escritores que não teriam como imprimir suas obras. Por conseguinte, refletirá e celebrará também a literatura da periferia. Pretende mostrar a forte influência da poesia nos bairros de periferia e escolas serão convidadas a participar de todas as atividades. O objetivo é o intercâmbio entre escritores que se autointitulam nessa classe com outros que contestam essa nomenclatura, numa profícua troca de saberes literários. Haverá a participação da academia como laboratório de constantes pesquisas e que recentemente, se abriu para esse fenômeno. 

A programação consta de mesas redondas, bate-papos literários, instalação artística, mostra de cinema e literatura, oficinas literárias, concurso de poesia para estudantes de escolas públicas, lançamentos de livros,recitais e mostra de experiências literárias – oficiais e não-oficiais.